Quando o assunto é o novo coronavírus, algumas perguntas são comuns: quais as medidas de prevenção? Quais os sintomas da doença? O que é assintomático? A COVID-19 já circula pelo mundo há quase um ano, mas ainda faltam informações sobre o comportamento do vírus Sars-CoV-2.

Um ponto discutido desde o início da pandemia é a possibilidade da pessoa assintomática transmitir o vírus sem saber que está infectada — o que já foi confirmado por meio de pesquisas.

Portanto, entender o que é assintomático é simples: trata-se do indivíduo que carrega o vírus em seu organismo, mas não apresenta sintomas. Desse modo, a pessoa está infectada e, na maioria dos casos, não sabe disso, e apta a transmitir o vírus para outras pessoas.

Assintomático X pré-sintomático

Falar sobre o novo coronavírus exige explicações detalhadas, porque existem inúmeras variáveis. Um fator importante é a diferenciação entre pessoas assintomáticas e pré-sintomáticas.

Anteriormente, explicamos a definição sobre o que significa assintomático: é a pessoa que, apesar de ter contraído o vírus, não apresenta nenhum sintoma até o final da doença.

Já os pré-sintomáticos são pacientes que foram infectados, mas ainda não começaram a apresentar sintomas. Em geral, os sintomas da COVID-19 aparecem depois de quatro ou cinco dias da data de exposição ao vírus. Durante esse período, o indivíduo está apta a transmiti-lo para outras pessoas.

Tempo de incubação

Uma das características do novo coronavírus é o longo período de incubação, ou seja, o tempo entre a exposição do vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas. Para fazer uma comparação simples: a incubação da gripe é de 1 a 4 dias, já a da COVID-19, de 3 a 14 dias.

Desse modo, a diferença é que o tempo que uma pessoa infectada carrega o coronavírus sem saber é muito maior, criando um ambiente favorável à transmissão, uma vez que permanece diversos dias como pré-sintomática. Além disso, existem os casos assintomáticos que também são capazes de transmitir o vírus.

Casos assintomáticos são comuns?

Essa é uma pergunta muito frequente e difícil de ser respondida. Quem é assintomático, provavelmente não fará o teste para a doença, uma vez que não está sentindo nada diferente. Por isso, não existe um número confiável em relação à quantidade de assintomáticos no Brasil e no mundo.

Para isso, seria necessário uma testagem em escalada mundial. Além dos testes, seria necessário acompanhar os casos para ter certeza de que os pacientes são realmente assintomáticos, e não pré-sintomáticos, testando-os regularmente para confirmar o quadro de cada um.

Sintomáticos e assintomáticos transmitem o vírus de maneira igual?

Depois de entender o que é assintomático, surge a dúvida sobre a capacidade de transmissão dos indivíduos que estão nessa situação: ela é igual a daqueles que apresentam sintomas da doença? Essa questão está sendo estudada em todo o mundo.

Uma pessoa sintomática que não está cumprindo a quarentena apresenta alto nível de transmissibilidade. Isso porque, como ela possui os sintomas, provavelmente está tossindo com frequência, aumentando as chances de transmissão.

Seguindo essa mesma linha de raciocínio, uma pessoa assintomática provavelmente terá uma capacidade menor de colocar o vírus em circulação, porque não está tossindo e espirrando. No entanto, é muito comum que gotículas de saliva sejam expelidas durante uma conversa, por isso, os assintomáticos podem contaminar outras pessoas.

Como manter-se protegido?

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Sabendo o que é assintomático e que esse caso pode ser comum, fica a pergunta: como se manter protegido em meio à pandemia? Uma das medidas mais efetivas é o isolamento social, que proporciona maior segurança para toda a família.

Além disso, é necessário manter as medidas de prevenção contra a COVID-19, seguindo as indicações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Sair apenas para o essencial, lavar as mãos com frequência e usar máscara são algumas maneiras de se manter seguro quando o assunto é coronavírus e prevenção.

Máscara antiviral: eficácia comprovada

As máscaras caseiras de pano funcionam como uma barreira contra o vírus, mas ainda permitem a contaminação cruzada: quando há contato com uma superfície contaminada. Entretanto, as máscaras antivirais foram criadas para solucionar esse problema.

As máscaras desenvolvidas pela Insider usam uma formulação com íons de prata que é capaz de desativar 660 tipos de micro-organismos. Dessa forma, ela impede a contaminação direta e cruzada.

Os testes que confirmam sua eficácia foram realizados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e seguem a norma ISO 18184.