Se você ainda não conhece esse conceito, fique tranquilo, porque apesar de existir há anos, o termo se popularizou recentemente. Design Thinking é uma metodologia centrada nas pessoas e na empatia que, de modo geral, utiliza um conjunto de ferramentas e técnicas para solucionar necessidades, problemas e desejos. Ela estimula a criação de produtos ou serviços de acordo com o que as pessoas realmente querem ou precisam.
Segundo Charles Burnette, uma das maiores autoridades no assunto, Design Thinking “É um processo de pensamento crítico e criativo que permite organizar informações e ideias, tomar decisões, aprimorar situações e adquirir conhecimento”.
A primeira coisa que precisa entender sobre Design Thinking, é que está ancorado em três pilares: empatia, colaboração e experimentação. O processo criativo é totalmente colaborativo, envolvendo toda a equipe com profissionais multidisciplinares e, às vezes, os próprios consumidores.
Continue lendo para conhecer as 5 etapas do processo!
5 Etapas do processo de Design Thinking
Empatizar
A ideia central do Design Thinking é entender o que seu público precisa e desenvolver soluções eficientes. Por esse motivo, a primeira fase do processo é a empatia. Essa etapa exige o exercício de se colocar no lugar do outro para que suas necessidades, problemas e desejos sejam conhecidos com profundidade.
Para o entendimento do problema é necessário um processo de imersão para reunir o máximo de informações possíveis. É fundamental realizar pesquisas de mercado, entrevistas com diversas pessoas, familiarizadas com o problema e também as que não o conhecem. Além disso, é importante, se possível, vivenciar essas experiências para sentir a dor do outro.
Definição
Após a etapa de empatizar e conhecer as necessidades do seu público, é importante fazer a compilação das informações e dados coletados com as entrevistas e pesquisas. Organizar e analisar identificando padrões, e definir o desafio que deve gerar valor e resultados inovadores.
Ideação
Com base nos dados que foram coletados e analisados, esta é a etapa de usar a criatividade para criar possíveis soluções. Algumas ferramentas como brainstorming, mapas mentais e cocriação com os próprios clientes, podem ajudar nessa etapa do processo de Design Thinking.
A proposta é que toda a equipe envolvida no projeto contribua com as ideias que vem à mente. Uma dica valiosa é: utilizar um quadro de anotações, papel ou post-its para anotar tudo e ter uma visão ampla e sem julgamentos, pois, às vezes, as ideias mais esquisitas podem ser as mais disruptivas e inovadoras.
Prototipação
Esta é a etapa da materialização das ideias, hora de colocar a ‘mão na massa’ e criar protótipos físicos ou digitais para transformar as ideias em algo palpável. A prototipação permite detectar problemas e encontrar soluções antes de desenvolver a versão final.
Com o protótipo é possível testar se a solução encontrada resolve o desafio, e ajuda a prevenir gastos desnecessários e verificar se há potencial para que o projeto siga adiante.
Teste
Nesta última fase, é a hora de colocar o MVP (Minimum Viable Product), uma versão simplificada do produto, para funcionar e coletar feedbacks dos clientes para identificar falhas e limitações do seu produto. Com isso, é possível identificar pontos de melhoria e acompanhar o desenvolvimento e aceitação pelo público-alvo.
Livros sobre Design Thinking
Se você se interessou pelo Design Thinking e deseja conhecer melhor essa forma de ‘pensar fora da caixa’, existem diversos livros que vão te ajudar a entender mais a fundo o conceito e como aplicá-lo na sua empresa ou até mesmo no seu dia a dia. Conheça alguns deles:
Design Thinking Brasil – Escrito por Tenny Pinheiro e Luis Alt da live|work, consultoria global de inovação e Design de Serviços
Design Thinking: Uma Metodologia Poderosa para Decretar o Fim das Velhas Ideias – Escrito por Tim Brown, CEO da empresa de inovação e design, IDEO. Além do livro, seus TED TALKS são ótimas fontes de conhecimento sobre o assunto.
Isto é Design Thinking de Serviços: Fundamentos, Ferramentas, Casos – Escrito por Marc Stickdorn, cofundador e CEO da “More than Metrics”, startup austríaca que cria software para design de serviços.