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Se existem obras de arte digital populares e sempre mencionadas nas conversas que envolvem os mercados de NFTs, são as cryptopunks.

É por isso que você realmente não pode ficar de fora das ações e reflexões provocadas pelas cryptopunks, e, para isso, pode contar com alguns pontos que a Insider juntou para você entender melhor o que são, como surgiram, para que servem e como se tornaram tão populares. Confira!

O que são Cryptopunks?

Cryptopunks são parte de um experimento bem-sucedido de token não fungível. Esses tokens surgiram em 2017, como uma idealização experimental de cripto arte feita pelos desenvolvedores Matt Hall e John Watkinson no estúdio Larva Labs.

O experimento é, basicamente, uma coleção que conta com 10 mil desenhos de 24 por 24 pixels gerados por algoritmos. Eles têm características únicas como acessórios ou traços que demonstram sua personalidade e os tornam extremamente excêntricos, sendo alguns inclusive identificados como zumbis e aliens.

Essa foi uma aposta de tanto sucesso que as cryptopunks se tornaram o primeiro conteúdo que foi criado no âmbito do blockchain a ultrapassar as barreiras convencionais e se tornar parte integrante da indústria de entretenimento tradicional.

O marco desse fato aconteceu quando a Hollywood United Talent Agency (UTA), uma das agências de talentos mais influentes e respeitadas de Hollywood, assinou um acordo com a Larva Labs. O objetivo foi se tornar sua representante no que diz respeito à propriedade intelectual.

Como se tornou um experimento popular?

cryptopunks tela

Tudo ao redor de seu conceito e funcionamento é interessante. Essas artes digitais em pixel demonstram a forma como essas inovações têm potencial para mudar perspectivas e fazer as pessoas agirem de formas diversas diante de uma novidade – algumas receptivas e animadas, outras confusas e levemente hostis ao que foi proposto.

Prova disso é que, para alguns, inicialmente já parece ser um item sem valor algum. Por outro lado, para outros é alvo de um investimento bastante generoso. Os motivos variam entre ser um item colecionável ou ser um objeto escasso em potencial, o que pode gerar lucro com sua valorização.

Como se valorizam?

Essa arte digital em pixel é repleta de personalidade e características únicas, exclusivas e que chamam a atenção por sua originalidade e escassez. Esses são alguns dos motivos que colocam algumas das artes dessa coleção entre os NFTs mais caros de todo o mundo no ano de 2021, vendidos por valores que variam entre US$ 5,59M e US$11,75M.

Dentre as cryptopunks mais caras, um destaque importante vai para a que foi vendida no ano passado em um leilão da casa de leilões Sotheby’s por nada menos que US$ 11,75 milhões. A protagonista desse feito foi a CryptoPunk #7523 – um alien usando uma máscara de proteção – o terceiro mais raro da coleção de 10 mil cryptopunks.

Se você acha que ingressar no ramo do entretenimento convencional e ser vendida por valores exorbitantes é o máximo que essas NFTs conseguiram alcançar, precisa ler o próximo tópico.

Cryptopunks como ferramenta de marketing corporativo

Ter sido inserido na indústria de entretenimento convencional já demonstrou a capacidade das cryptopunks de ir além do espaço onde ele foi inicialmente criado.

Sua popularidade e valorização também já ficaram bem evidentes. Mas não acaba por aí: cryptopunks também se demonstraram gigantes ao conquistar um espaço e se tornar uma ferramenta expressiva de marketing corporativo.

Empresas grandes como a Visa resolveram se aventurar no universo das NFTs ao adquirir a CryptoPunk #7610 – uma personagem feminina, que tem moicano, maquiagem de palhaço e batom vermelho. Uma aquisição e tanto, que chamou a atenção e gerou um engajamento poderoso ao redor da compra.

Parte do objetivo dessa compra também é uma curiosidade incrível: a cryptopunk foi adicionada ao acervo de artefatos que marcam períodos do comércio que a Visa (uma das maiores empresas de tecnologia de pagamentos) tem. Ela foi colocada junto de outros itens antigos e marcantes para a história da marca e do comércio.

É claro que, por trás desse gesto com um tom de colecionismo, muitos consideram que prevalece a intenção de inserção em um cenário completamente inovador como é o caso das NFTs. É o que atrai olhares do mundo todo, inclusive para seus compradores. É aí que entra a perspectiva do cryptopunk como uma ferramenta que alcança inclusive o marketing corporativo

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Como os NFTs podem transformar o comércio como é conhecido hoje?

NFTs são inovações inevitáveis, que já são parte de transações gigantescas em diversos setores, sendo a arte uma das mais expressivas, mas não a única.

Elas representam o que o mercado tem de novo e o quanto muitas pessoas estão dispostas a descobrir e investir nessas novidades.

Uma das grandes questões é que podem ser um ponto positivo para marcas que estão buscando por formas de inovar em um período onde a tecnologia é a principal aliada de quem busca criar algo novo, com características particulares e exclusivas.


Também são um novo ponto de partida para pessoas que precisam de novas formas de comercialização, como por exemplo artistas que passam a ter um jeito diferente de vender suas artes. As possibilidades são múltiplas, e é por isso que as mudanças que estão por vir ditam os rumos dessa nova realidade.

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